NAVEGANTE...
Nele sinto-me livre...
Sou errante...
Sou navegante...
Neste mar...
Sou amante...
Cigano...
Místico...
Talvez feiticeiro...
Tenho meus mistérios...
Sou mero expectador...
Sei que sou tão pequeno...
Ante sua imensidão...
Perco o tino...
E como um barco sem leme...
Deixo suas águas me levar...
Sem rumo ou destino...
Às vezes pareço um louco...
Mas sou apenas livre...
Não perdi a razão...
Somente aprendi que sonhar...
É estar vivo...
Por isto deixei de ser timoneiro...
Agora mero passageiro...
Deixo o mar me guiar...
E suas águas...
Irão traçar...
O rumo da minha emoção...
Ocram 11/02/2014