Minha senhora
De longe se á vistava
A senhora na cadeira
com sua face cansada
Do tempo e da vida.
Balança, balança
Balança cadeira
revivendo aqui,
o meu tempo de outrora.
Agora chora
A senhora ali sentada
Como ela contava
a sua história passada.
Passa o tempo
Olha se os dedos
As mãos.
Da Pobre vida lembrada.
Minha senhora.