INCÓGNITA

Como ser o que não posso?

Como amar o que não tenho?

A voz já esta rouca de tanto gritar,

Os passos estão lentos,

A cabeça confusa.

Sempre me pergunto como as coisas andam,

Nem sei direito qual a resposta.

O triste é que não quero falar mais de prazer,

E tudo passa rápido,

Rápido demais.

Aqueles sonhos já não existem,

Aquela casa tem sombras, tem espinhos.

Já não posso dizer mais nada,

Até parece que somos estranhos.

O sol na janela queima os meus olhos,

Os olhos seus!

E já não posso fazer mais nada.

Waldenilson Ferro
Enviado por Waldenilson Ferro em 11/02/2014
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