INCÓGNITA
Como ser o que não posso?
Como amar o que não tenho?
A voz já esta rouca de tanto gritar,
Os passos estão lentos,
A cabeça confusa.
Sempre me pergunto como as coisas andam,
Nem sei direito qual a resposta.
O triste é que não quero falar mais de prazer,
E tudo passa rápido,
Rápido demais.
Aqueles sonhos já não existem,
Aquela casa tem sombras, tem espinhos.
Já não posso dizer mais nada,
Até parece que somos estranhos.
O sol na janela queima os meus olhos,
Os olhos seus!
E já não posso fazer mais nada.