ASSIM ACONTECE...
Pés descalços,doloridos
Um semblante não mais confiante
Um olhar distante, profundo
Não mais radiante
Por tempos sofridos
Assim caminha aquele homem
Roupas talvez usadas já ontem
Andar encurvado, não pela idade
Mas pelo peso da antiga vaidade
Há tempos atrás
Pensava ser o dono do mundo
A vida encarregou-se de mostrar
Que tem que existir humildade
Deixar de lado a maldade
A vaidade
Verdadeiramente amar
Sem se importar
Com a cor da pele,raça ou credo do semelhante
Pois embora possa parecer insignificante
Sempre dependeremos uns dos outros
Na tristeza, na alegria, na lisura e nos ouros
Pois o maior tesouro é o guardado
Na pureza e simplicidade
De um coração inocente, puro de verdade
Não no que fica fechado
Pela mágoa e dor
A viver apenas no rancor