MIL PERDÕES
...
Quem amanhece é o dia...
Mas posso, via poesia, também dizer que amanheço...
Fina sintonia via tal via (será que só eu que via?)
Não! Afirmo que havia...
Eu sei que havia...
Não só a via, mas garanto
Que era por ela
Que naquele por enquanto
De infinito encanto
Eu a via...
...
Hoje não vendo mais como a via
Não vendo a via pela qual garanti um dia que amanhecia...
Meio chapado, adormeço estirado...
Deitado; talvez inteiramente da via...!
O que será que há nesse passado imperfeito...
Pra ferir desse jeito...
O havia?
Se não, o que então havia e/ou haveria?
...
A partir de hoje, sim...
Não escrevo mais pra ela
Dessa vez, talvez, nem pra mim...
Estou no centro de um epicentro...
Por isso adentro...
Agora, já falando de dentro da minha cabeça...
Conjugando esqueça...
Quem sabe amanhã...
Já que "agora"
Nesse exato trecho de hora
(Aquele em que deixei de tal poesia ser fã...)
Esqueça!
Endereço-lhe o título...
Ele fala mais...
Vou deixar "aos profissionais"...
Onde eu estava c'a cabeça?
Esqueça...
Deixe que só o dia amanheça!
...
Carregarei comigo...
Tudo o que se de um amigo!