RELACIONAMENTOS
Frágil relação humana,
Sujeita a toda fragilidade humana,
Exposta aos medos e complexos,
Ao orgulho por vezes exacerbado,
À vaidade desmedida, por vezes perversa.
Complexa convivência humana,
Humanamente corrosiva de almas,
Mercê das leviandades mascaradas,
Da hipocrisia disfarçada de benevolência,
E rara, tão rara, se isenta de dissimulação.
Penado convívio social,
Carregado de individualidade disfarçada,
Assoberbado de dissimulação e máscaras,
Maculado de intenções - não raro - escusas,
Infestado de mentiras brancas e negras.
Vivo a procurar nos palheiros da lida,
A agulha para cozer a teia do bem,
Que proteja as relações das peçonhas,
Que me permita a leveza do bem estar,
Sem os medos que já me fazem incrédulo.
Das raras agulhas que encontro,
Faço-as diamantes e as lapido eternamente,
Como se iscas fossem, para atrair verdades,
Como amuleto para afugentar a maledicência,
Que abunda nesse esgoto fétido das enganações
Já não sonho com relações límpidas,
Delas apenas estimulo devaneios,
E os transforme em poemas tristes,
Para que a poesia os faça realidade.
Frágil relação humana,
Sujeita a toda fragilidade humana,
Exposta aos medos e complexos,
Ao orgulho por vezes exacerbado,
À vaidade desmedida, por vezes perversa.
Complexa convivência humana,
Humanamente corrosiva de almas,
Mercê das leviandades mascaradas,
Da hipocrisia disfarçada de benevolência,
E rara, tão rara, se isenta de dissimulação.
Penado convívio social,
Carregado de individualidade disfarçada,
Assoberbado de dissimulação e máscaras,
Maculado de intenções - não raro - escusas,
Infestado de mentiras brancas e negras.
Vivo a procurar nos palheiros da lida,
A agulha para cozer a teia do bem,
Que proteja as relações das peçonhas,
Que me permita a leveza do bem estar,
Sem os medos que já me fazem incrédulo.
Das raras agulhas que encontro,
Faço-as diamantes e as lapido eternamente,
Como se iscas fossem, para atrair verdades,
Como amuleto para afugentar a maledicência,
Que abunda nesse esgoto fétido das enganações
Já não sonho com relações límpidas,
Delas apenas estimulo devaneios,
E os transforme em poemas tristes,
Para que a poesia os faça realidade.