POUCO TEMPO
Poesia escrita em lipograma ou seja
sem a letra A.
Quem pode dizer que conhece os intrínsecos
segredos de mulher...
Sem porque o choro intenso rompe
o molde de um vestido.
Indestrutível como um sentimento reprimido.
E neste ímpeto o gosto feminino de ver em
tudo um pouco de lirismo.
Um sonho morre e o destino se descobre,
fiel e feliz ou triste.
O limite do vício esconde o futuro
que restou de hoje.
Nego seu nome e morro
no pouco, do pouco tempo que existe.
Lediene Nunes