escultura: chillida
NA OLARIA (III)
Os séculos jazem na forja,
meus olhos reluzem em vão,
que vejo eu, além da bruma,
da argila do meu pão?
A noite embalsama meus sonhos,
meus vasos secam sobre as prateleiras,
cinzelei meus celeiros e meus grãos.
Na fornalha acesa queimam meus pássaros,
a chama arde, retempera o vaso,
fervem leveduras as trinchas de sangue,
lavas incendeiam as partículas,
o barro se revolve, sob o corpo
deste chão...
(Excerto de Escritas do Oleiro)
www.lilianreinhardt.prosaeverso.net
www.abrali.com
NA OLARIA (III)
Os séculos jazem na forja,
meus olhos reluzem em vão,
que vejo eu, além da bruma,
da argila do meu pão?
A noite embalsama meus sonhos,
meus vasos secam sobre as prateleiras,
cinzelei meus celeiros e meus grãos.
Na fornalha acesa queimam meus pássaros,
a chama arde, retempera o vaso,
fervem leveduras as trinchas de sangue,
lavas incendeiam as partículas,
o barro se revolve, sob o corpo
deste chão...
(Excerto de Escritas do Oleiro)
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