LIMITES

Sem suor, sem seus caminhos;

Que se fazem nos vazios

De proezas sem sentidos,

De fracassos incessantes.

O homem berra em seu destino

Sustentando seu limite

Sem olhar para o seu fim,

Sem cair no seu real...

Vê-se um mar: negro em suas ondas,

Vê-se um céu: cinza em sua cor.

E peca o Ser,

E chora Deus

E morre o mundo

Encerrando um universo

De corpos e mentes

Em seus sonhos nucleares.

Waldenilson Ferro
Enviado por Waldenilson Ferro em 08/02/2014
Código do texto: T4682519
Classificação de conteúdo: seguro