Ecos do Silêncio
Vem,
Se faz tarde!
No alpendre d ' alma...
Isolado monstro da saudade
Intimida o beija-flor,que a flor beija.
Espanta a beleza das borboletas multi cores!
Oh! Saudade...
Porque vens em tardes frias?
Gritas no silêncio o seu inerte pranto
Desnuda os meus versos da poesia.
Tudo fica acinzentado, amortecido
Apenas o grito no silêncio, ecoa.
Oh! ... Saudade.
Devolva-me a alegria, que roubaste
Devolva-me o sorriso que agora é findo
Devolva-me o meu coração
Que de mim arrancaste
Sem se importares com o meu pranto
o meu canto!
Apenas no seu egoísmo...
Saciastes a sua vontade.
Em ver-me entregue a ti
Sem retorno,
Sem consolo,
Sem abrigo.
Apenas ouvindo ...
Ecos do Silêncio,infindo!
Com registro no ISBN.