No vale das sombras

Eis que caminham sem rumo

No vale dos seres misteriosos

Que foram vencidos pelo tempo

Eis que carregam a origem do segredo

Nesse segredo descansam as respostas

Há o domínio da ação, a ideia em busca de abrigo

Há uma veia em que corre o desejo, pelo impulso

Esse que também trata de maneira repulsiva o inimigo

Assim repentinamente, o que tem e tudo que pode ter

Tudo de uma vez, mistura da razão e da insensatez

A loucura sendo produto, do todo absoluto, de ti

Dou inesperado evolutivo, de um existir sem motivo

No vale das sombras, as interpretações são reais

E assim o banal é factual, real mesmo imoral

Sombras e restos, rastros e seus caçadores

Na chegada, nos esperam roedores, de atestado

Pois o óbito sempre é esperado, não importam as dores