ELE CONHECIA TODAS AS REGRAS DO JOGO
Ele tinha duas opções:
A primeira era ser o que o social exigia ele que fosse:
Ter filhos, se preocupar apenas com seus filhos.
Ter esposa, se preocupar apenas com esta mulher.
Ter cachorro e se preocupar apenas com seu cachorro.
A segunda era não ter filhos, mas lamentar as crianças que moram na rua.
Ter esposa e se preocupar com sua Mãe, sua Irmã, e suas amigas também.
Ter gato e dar comida aos cães de rua, vez ou outra...
Ele podia se despedir dos amigos com um aperto de mão,
Mas escolheu o abraço apertado e demorado.
Ele podia viver todas as regras do sistema,
Mas escolheu escolher e não seguir.
Ele podia jogar o jogo da vida.
Conhecia todas as regras do jogo:
Não se doar demais para não alimentar o egoísmo do outro...
Não se importar com o social para não sofrer...
Não fazer do não o seu sim...
Ele conhecia todas as regras do jogo.
O problema é que ele não via a vida como um jogo.
Ele via a vida como vida.