Poema sem rumo
As notas prematuras batiam a parede da sala
enquanto a mão pequena reclinava o piano
lembro-me da tarde invadindo a janela
a harmonia atravessava o vento, um engano!
desperta pela noite, por um silencio todo
pela luz da janela de um quadro na parede
deito-me no sonho, pela vila da infância
com um copo de água, saciando minha sede.