Poema sem rumo

As notas prematuras batiam a parede da sala

enquanto a mão pequena reclinava o piano

lembro-me da tarde invadindo a janela

a harmonia atravessava o vento, um engano!

desperta pela noite, por um silencio todo

pela luz da janela de um quadro na parede

deito-me no sonho, pela vila da infância

com um copo de água, saciando minha sede.

Amélia Queiroz
Enviado por Amélia Queiroz em 04/02/2014
Reeditado em 04/02/2014
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