Dor

Não tens desejo de se esconder.

não se espera,logo apareces.

Trazes sempre o mesmo semblante.

E nos lábios a valorosa prece!

Não cantas, jamais,

falas apenas pequenos

ou grandes, ais...

sem rimas ou compassos

apenas lamentos, no ser terreno

impregnado de lamúrias

que não são banais!

Corres no mundo

como salteador, vil.

Não tens raça ou cor,

sequer desejas saber

se é rico ou pobre,

ou simplesmente

um coração servil.

Teu lugar é longe do céu

Às portas do inferno te abrigas.

Torturas e derramas lágrimas.

Só te retiras quando o grito latente

da dor angustiante, gemendo,

clama, assim de repente:

...Deus!....

E com alma agora alegre,

da dor pungente liberta,

bem alto brada, e O bendiga.

A felicidade agora,em ti aporta!

alegre desfrute das primícias

livrar-se da dor, é tudo que importa!

fatima rosas
Enviado por fatima rosas em 04/02/2014
Reeditado em 30/09/2017
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