UMA CANÇÃO DE AMOR PARA ALCATRAZ
Um punhado de palavras que não anda
nem para lá, nem para cá
rasga ventos, invade becos,varandas
engole tudo com seu asfalto letal
Enquanto ficamos catatônicos,inertes
em estado de consciência lobotômica
os lobos eclodem dos hidrantes
espalhados pelas esquinas das velhas cidades. Basta!
Os ratos me esquecerão, sobejarão vaias
mas a porta principal será fechada
meu passaporte para o céu será rasgado
só lamento entortar a escada
que me levaria a tomar um chopp com Noel.