Alianças
Guardei numa caixa pequena
Aquela aliança que devolveu
E ainda alimento esperança
Que seu amor volte a ser meu.
Vejo a marca sobre o meu dedo
Desse tempo de noivado
Da história dos enredos
De eternos namorados.
Elas parecem perder a cor
Desoladas naquela caixa
Tal qual eu guardo o meu amor
Mesmo refém não está em baixa.
Vou vivendo assim desse jeito
Na solidão de improviso
A saudade galopa em meu peito
Subtraindo o meu sorriso.
Dela não esqueço um momento
Nem do motivo que me deixou
Pensei que fosse uma questão de tempo
Mas infelizmente acabou.
Mas se um dia a gente se encontrar
Por querer ou coincidência
Posso sim te perdoar
De um grande amor guarda a essência.
Francisco Assis silva é poeta e militar
Email: assislike1@hotmail.com