Alianças

Guardei numa caixa pequena

Aquela aliança que devolveu

E ainda alimento esperança

Que seu amor volte a ser meu.

Vejo a marca sobre o meu dedo

Desse tempo de noivado

Da história dos enredos

De eternos namorados.

Elas parecem perder a cor

Desoladas naquela caixa

Tal qual eu guardo o meu amor

Mesmo refém não está em baixa.

Vou vivendo assim desse jeito

Na solidão de improviso

A saudade galopa em meu peito

Subtraindo o meu sorriso.

Dela não esqueço um momento

Nem do motivo que me deixou

Pensei que fosse uma questão de tempo

Mas infelizmente acabou.

Mas se um dia a gente se encontrar

Por querer ou coincidência

Posso sim te perdoar

De um grande amor guarda a essência.

Francisco Assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 03/02/2014
Código do texto: T4676624
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