PREFERENCIAS.
Por Carlos Sena
Não Prefiro o sol nem a chuva
Prefiro a boca ao cacho de uva.
Não prefiro noite nem o dia
Mas a mão que me afaga sendo noite
E que sendo dia me acaricia.
Não prefiro o branco nem o preto
Mas se houver escuridão pro afeto me entrego
E não me nego, às claras, chorar o pranto que couber.
Não prefiro o longe nem o perto
Porque longe me foge o pensamento
E perto é o deserto que o amor findo deixa.
Há dias que me sinto longe de mim
Há outros dias que pertinho do espelho nem me vejo.
Prefiro da vida o gracejo
Da realidade o realejo.
Da boca o beijo
Do sol o solfejo da vida em capela...
Porque se hoje sou eu
Amanhã posso ser ela;
Se hoje sou novo
Amanhã posso ser novela;
Se dentro de mim a vida é cotovia,
Amanhã se acotovela... E daí?
Por Carlos Sena
Não Prefiro o sol nem a chuva
Prefiro a boca ao cacho de uva.
Não prefiro noite nem o dia
Mas a mão que me afaga sendo noite
E que sendo dia me acaricia.
Não prefiro o branco nem o preto
Mas se houver escuridão pro afeto me entrego
E não me nego, às claras, chorar o pranto que couber.
Não prefiro o longe nem o perto
Porque longe me foge o pensamento
E perto é o deserto que o amor findo deixa.
Há dias que me sinto longe de mim
Há outros dias que pertinho do espelho nem me vejo.
Prefiro da vida o gracejo
Da realidade o realejo.
Da boca o beijo
Do sol o solfejo da vida em capela...
Porque se hoje sou eu
Amanhã posso ser ela;
Se hoje sou novo
Amanhã posso ser novela;
Se dentro de mim a vida é cotovia,
Amanhã se acotovela... E daí?