ARIDEZ
Avia, minha nega
avia porque o tempo urge
Quanto custa um bocadinho
do teu amor,da tua atenção
Mas por favor, não me peça muito
a fartura se despediu do meu casebre
a poesia que sobejava,agora míngua
a pobreza assola meu celeiro,outrora rico
onde palavras brotavam como erva daninha
Hoje,ai de mim,sonhos definhando
esperando essa seca passar.