Cidade esbelta
É tarde da noite
Dos seus passos se desvencilha do laço.
Junto a relva,
Escuro tempo
A natureza recolhe para si.
Sentado ao lado das brasas
Estende o cálice a boca
Sente-se confiante
Mais um gole derrama.
Animais selvagens
Penetram o escuro,
Todo o silencio de suas patas,
Deslizam uma a uma
Friamente.
Morte doce
Doce morte
Percorre os findáveis jardins
Da cidade esbelta,
Seduzindo a carne
Revirando suas entranhas.