Cidade esbelta

É tarde da noite

Dos seus passos se desvencilha do laço.

Junto a relva,

Escuro tempo

A natureza recolhe para si.

Sentado ao lado das brasas

Estende o cálice a boca

Sente-se confiante

Mais um gole derrama.

Animais selvagens

Penetram o escuro,

Todo o silencio de suas patas,

Deslizam uma a uma

Friamente.

Morte doce

Doce morte

Percorre os findáveis jardins

Da cidade esbelta,

Seduzindo a carne

Revirando suas entranhas.

lucas coelho
Enviado por lucas coelho em 01/02/2014
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