Precipício
Menosprezados,
Sanguinários vindouros
Pintam o quadro.
Atirados as mesas
Bebendo e fumando
As horas escorrem dos ponteiros.
Nada surpreende,
Os mensageiros vindos de longe
Trazem a carta
A maldita carta dos pesadelos.
O homem levanta-se,
Sobe a colina
Solta seu berro e olha profundamente o precipício
Querendo que se volte para dentro dele.