O PÁSSARO
Um pássaro pousou em minha mão.
Beijou-lhe a palma,
Aninhou-se com calma,
E sob as asas fechadas entre os meus dedos
Pulsou-lhe o coração.
Depois voou
E em minhas mãos vazias
O pássaro deixou,
Em duas linhas de segredos,
Desenhadas poesias.
______
Ouvir>
http://www.youtube.com/watch?v=qYfMygnWtgs
Um pássaro pousou em minha mão.
Beijou-lhe a palma,
Aninhou-se com calma,
E sob as asas fechadas entre os meus dedos
Pulsou-lhe o coração.
Depois voou
E em minhas mãos vazias
O pássaro deixou,
Em duas linhas de segredos,
Desenhadas poesias.
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Ouvir>
http://www.youtube.com/watch?v=qYfMygnWtgs
Honrado e agradecido, trago à minha página a interação no poema do leitor amigo Cássio Poeta Veloz.
Verso-pássaro-livre
Aquele pássaro que voava, procurava descanso
Ora pousava em galhos, ora fios, ora linhas de cadernos...
Aquele ser livre procurava iguais...
No ninho que fez na palma de um verdadeiro poeta
deixou seu pequeno coração ditá-lhe o ritmo de um segredo
Um coração aventureiro em arritmia
Tocou a palma passando calor e ondas
e desfez dentre as falanges do poeta o soneto
O pássaro precisa, voou, se foi
O poeta precisa, quebrou, também voou
ficou o verso livre...
Nada será como antes
agora o verbo quase branco
voa vago
Verso-pássaro-livre
Aquele pássaro que voava, procurava descanso
Ora pousava em galhos, ora fios, ora linhas de cadernos...
Aquele ser livre procurava iguais...
No ninho que fez na palma de um verdadeiro poeta
deixou seu pequeno coração ditá-lhe o ritmo de um segredo
Um coração aventureiro em arritmia
Tocou a palma passando calor e ondas
e desfez dentre as falanges do poeta o soneto
O pássaro precisa, voou, se foi
O poeta precisa, quebrou, também voou
ficou o verso livre...
Nada será como antes
agora o verbo quase branco
voa vago