Não vou abrir outra fresta
Para olhar a chuva,
A chuva será igual;
Que seja um deslizar de mim pela casa de um estar,
Ou pela casa de um estar em mim.
 
Não olhar a chuva é um chover a mais ou ameno,
Ou eu estar mais presa ao chover aqui dentro
Que à chuva que molha o jardim.
 
Quem venha o chuviscar irrelevante e lento,
De um passar, um mal estar,
Uma fúria do vento.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 30/01/2014
Reeditado em 30/01/2014
Código do texto: T4670527
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