Existência eterna

Falo porque tenho boca

Ao contrário

Esconderia-me no silencio

Dos pensamentos e das formas.

Aconchegado

No canto mais gélido

Tudo se torna bem visto de um ponto má.

As grades cercam o rebanho

Á grandes búfalos

Eles pulam enfurecidos

Pupilas dilatadas

Se movem

Esfregam as patas no barro.

No cercado passam dias e dias

O todo é levado embora

Ali se perde uma existência eterna.

lucas coelho
Enviado por lucas coelho em 30/01/2014
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