Amorabela
Amorabela odaliscava a vida, anticontente e astuta
A entumetência a destimidava, ficava até cansurda
Procurava por idibadoques, mas só encontrava permifaruta
Blablablava sem parar, buscava mais assargo e menos açamaruda
Bolhava e desevertia, tudo parecia soturnoitado
Amorabela ficava cada dia mais inefessiva
Só sabia comer bluberrento e perionado
Tudo era cinzarento e a noite bagunssiva
Apareceu Framboerme, um sabichudo meio timisado
Amorabela fazia bragancelha no cabelo e ficou amaixonada
Ele tirou seu ptero da chuva, ficando meionoitado
Amorabela perceptou que nunca fora adocilhada
Largaram os estrichos e as meritudas
Dançavam monilua sambateando nos bosques
Fugindo de serpentiões e de dadaidrudas
E agora só viviam de idibadoques