Amorabela

Amorabela odaliscava a vida, anticontente e astuta

A entumetência a destimidava, ficava até cansurda

Procurava por idibadoques, mas só encontrava permifaruta

Blablablava sem parar, buscava mais assargo e menos açamaruda

Bolhava e desevertia, tudo parecia soturnoitado

Amorabela ficava cada dia mais inefessiva

Só sabia comer bluberrento e perionado

Tudo era cinzarento e a noite bagunssiva

Apareceu Framboerme, um sabichudo meio timisado

Amorabela fazia bragancelha no cabelo e ficou amaixonada

Ele tirou seu ptero da chuva, ficando meionoitado

Amorabela perceptou que nunca fora adocilhada

Largaram os estrichos e as meritudas

Dançavam monilua sambateando nos bosques

Fugindo de serpentiões e de dadaidrudas

E agora só viviam de idibadoques

Lucas Leonel
Enviado por Lucas Leonel em 29/01/2014
Reeditado em 19/06/2014
Código do texto: T4669145
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