A ÚLTIMA ESPIGA DE MILHO DO BALAIO

Na contagem do tempo

quando os janeiros são como

um monte de espigas de milho no balaio,

quase cheio até a borda...

Ai então se tira as palhas da memória,

jogam-se os grãos as aves invisíveis...

Ficam os sabugos no desfrute

de uma paupérrima aposentadoria,

que também vai se debulhando

como se fosse a última espiga de milho do balaio.

gilbapoeta
Enviado por gilbapoeta em 28/01/2014
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