amaryllis
é o último bafejo dos ápices onde havia enleio
e arejo em altitudes chamando a roçar seios
despeço-me dos picos aguilhoando céu e nuvens
espetando cetim de coxim azul - feito agulhas
descansando coser de sonhos
a descida das torres quietas
onde ventos morrem em precipícios
sem arrancar cores de inverno
é rumando às margens de riachos
aos revirados de seixos
ao ululares de rios
penetrando na carne do mar
a urgência dos cios
retorno às mãos que chovem sementes
cobrindo nudez de planícies
ao brotar de flores à flor de outras mãos
matizando marrons de chãos
de vermelho, rosa e salmão
ou até um feliz tom de amar.ilis