AMAR SEMPRE
     
(Sócrates Di Lima)

Quando nascemos,
A inocência é o nosso dilema,
Depois crescemos,
A realidade é o nosso lema.

Ainda, menino, vivemos nossa infância,
Mesmo que muitos nem sabem o que é isto,
E adolescentes, sem paciência,
Queremos viver tudo que não estava previsto.

Vivemos os primeiros amores,
O primeiro prazer sexual,
Loucos e sem pudores,
Parece que o mundo é fenomenal.

E asim, achamos que sabemos tudo, até amar,
A paixão bate e fazemos loucuras,
Em olhares, beijos, promessas que parecem nunca acabar,
Seguimos nossa fase sem ranhuras.

Mas ai chega a idade da razão,
Aonde já houveram tantas uniões  e separações,
E procuramos com emoção,
Fincar raízes e viver uma vida sem ponderações.

E assim, maduros pelas exepriências das vidas,
Achamos que tudo há de se resolver então,
Pois, jä sofremos decepções, seguimos ruas sem saidas,
E é a hora de se deitar no travesseiro da razão.

Descobrimos que o sempre nunca se acaba,
E continuamos a amar, ser amado, e ficarmos sozinhos,
Já que muito que vivemos com o tempo desaba,
nos perdemos e nos achamos em outros caminhos.

Superamos então a idade da razão,
E seja assim, o que Deus quiser,
Deixamos de viver na guerra da razão e emoção,
Embolados em querências, homem e mulher.

Por certo, a idade da ponderação,
Aonde estou no trono do tempo em mim,
A espera do amor último e de sublimação,
Para tentar ser feliz, no tempo do fim.

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 27/01/2014
Reeditado em 27/01/2014
Código do texto: T4666748
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