JUSTA REVISÃO

As palavras descabidas que ouvistes,

Ofenderam o teu âmago em profundeza,

Retirando do existir toda beleza,

E imantando a tua alma com torpeza,

Incrustadas se firmaram no teu ser,

Petrificando os pensamentos que te restam,

Sem nuances de rever com alguma calma,

As sentenças que decretas a ti mesma,

Muitas vezes somos excessivos,

No caráter das nossas interpretações,

E assim também causamos prejuízos,

Aliados aos verdadeiros apagões,

Que nos fazem os seres desalmados,

Nos condenando por nítidas difamações,

Porem aprendas que não cabe o pressuposto,

Ao ser humano nos juízos e sermões,

Outro sim, nos causam muitos desgostos,

Mas não devemos fechar o coração,

Deves manter a crença em um ser perfeito,

Que ao final pode dar-te absolvição,

A depender dos teus feitos conscientes,

E não apenas pelo que julga o falastrão,

Se for possível acalenta o teu espírito,

E acreditas numa justa revisão,

Pelo Senhor que tem poder de salvação.