quando

é onde a sombra me alimenta

não quero perdê-la

vai que eu desapareça;

iluminuras raras, precária

sabe-se como acaba; por

isso tenho medo da força da luz.

tenebroso é o rio sem margem

de águas profundas, de musgos

feridos, e infinito é o medo de sentir;

será possível o pássaro pousar

em águas turbulentas, de ondas profanas

(na arte do pecado somos todos samurais)

quando será minha hora

em que instante a dança

de outras sombras chamarão

meu nome...

de tarde danço embaixo do céu

a noite está chegando

e pesa como chumbo

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 26/01/2014
Código do texto: T4665553
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