não precisa de desespero

A cada nó desatado

Um riso, um abismo

Uma golpe de asa

O que me faz flutuar

Senão ficarmos leve

mais leve que o ar;

A cada terra deixada

Sacode-se o escuro

E a faísca do desespero

No entanto, não se preocupe

Logo banharemos no mar

O medo nos alumia

À estrada de todo dia

O medo é nosso farol

É nele que esconde o sol

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 24/01/2014
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