não precisa de desespero
A cada nó desatado
Um riso, um abismo
Uma golpe de asa
O que me faz flutuar
Senão ficarmos leve
mais leve que o ar;
A cada terra deixada
Sacode-se o escuro
E a faísca do desespero
No entanto, não se preocupe
Logo banharemos no mar
O medo nos alumia
À estrada de todo dia
O medo é nosso farol
É nele que esconde o sol