DESDE MENINO
Desde menino queria ser poeta,
Rabiscava no caderno, poemas em vão...
Ou nas mãos, ou na perna
Ou mesmo em papel de pão.
Criava histórias incríveis
Muitas sem pé nem cabeça...
Algumas ficavam horríveis
Oh céus, como escrevia besteira.
Eu viajava, literalmente falando.
Lia muito, um livro por dia.
E acabei aprendendo algo...
Não importa o que eu esteja pensando
Tudo pode virar poesia
Se com sabedoria, for recitado...