VERSOS AO PE. ANTÔNIO VIEIRA DE VÁRZEA ALEGRE

Eu vivo sempre antenado

Com a musa brasileira

Porém li recentemente

Uma história prazenteira

As crônicas afiadas

De Pe. Antônio Vieira

Vieira sempre falou

Na falha nacional

No despudor alarmante

Do regime social

E a falta de consciência

Do monstro racional

Vieira cantava sempre

A fome do campesino

Pondo culpa no poder

Esse monstro viperino

Que deu tremendo desprezo

Ao caboclo nordestino

O Pe. Antônio Vieira

Autor de grandes relatos

Sobre a vida cearense

Pintara lindos retratos

Na crítica social

Novo Gregório de Matos

Como o poeta baiano

Vieira disse a verdade

sobre os donos do poder

Que mandam sem piedade

Arrebatando os direitos

Da nossa sociedade

Como crítico rebelde

O pároco não recua

Ataca sociedade

De maneira nua e crua

E defende o miserável

Que mora lá na cafua

Vieira me fascinou

Com sua verve pomposa

Ceará cenário rico

De musa maravilhosa

Patativa no soneto

Pe. Vieira na prosa

Em Várzea Alegre nasceu

O genial trovdor

Amigo do camponês

Do clero grande pastor

Um talentoso poeta

E fabuloso escritor

Vieira como cronista

Foi bastante contundente

Aos políticos nefandos

Ele atacou consciente

Mostrando a degradação

Deste Brasil decadente

Termino meu poemeto

Sentido grande emoção

Com as crônicas sinceras

Do menestrel do Sertão

O Pe. Antônio Vieira

Nosso consagrado Irmão

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 23/01/2014
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