Faz de conta

Que a gente desmonta

Ou faz de conta

Que aponta,

Mas no final da conta

Só desaponta.

Não se acha a ponta

E a sociedade pronta

Inexperiente afronta.

Pois não conhece as peças

Que o chefe monta.

Apresentam laranjas

Vulgo: as lontras

Asnos mamíferos

Já condenado

Que sai da sarjeta

Recebe a gorjeta

O qual foi combinado,

Preço de mercado.

Estimadas antas

Que se vendem fácil

Dorme sem manta

E se mantém calado.

Enquanto o resumo

Vira pizza lingüiça

Rolo de fumo,

E o dinheiro mesmo

Foi depositado na meia

Em código estudado

Lá pela Suíça

Que coisa feia.

Francisco Assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 23/01/2014
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