Fúria.
como um vigoroso corcel
como um sonoro cordel
O brilho de um inestimável troféu
Assim a vida sopra seu sopro
Essa brisa ou um vento louco
Em fúria!
E eu, nessa intempérie,
Buscando livrar a minha pele,
Livrar-me do meu mal
Livrar-me e ser o sal
Da vida e de mim
Nessa busca sem fim...
O pólen voa
Fecundo e decidido
Frutificando e tornando-se vida
Em toda a sua exuberância
Plenitude,
Vida fluindo.
O som da vida
É silente e gritante
Uma melodia
Inaudível à maioria dos seres
Dos que apenas existem.
Eu quero encontrar sentido.
Quero viver!
Pagar o preço
Para experimentar
De fato o significado de ser.