Do outro lado do riso
O sombrio e inconstante desejo
E assim já não era um instante
Da boca amarga o flagrante
E a beleza insana de quem o conserva.
Assim solto é puro diamante
Na pálida face, o dourado mutante.
Prateando os olhares sussurrantes
Na mais sombria imparcialidade
Desce do rosto o estampido
É o sol a brilhar dos amantes
Flagelosamente irritante
Cálcios fúnebres e brilhantes
Da pele áspera e vazia
Da língua a mortalha que urgia
O pouco sonho surgia.
Felicidade! A maltrapilha sorria.