NUNCA
E tão perdidamente acreditei
Em Deus, em sonhos de criança
e vi, crescer desesperança
na vida, no amor que tanto amei
Em Deus me move a esperança
D'um amor fiel e verdadeiro
Amor que por fim a dor abranda
Amor, só de Deus agora eu creio
A dor que agora me consome
amiga que no leito me abraça
e ouço um rugir por toda a praça
Um sentir que não sei qual é o nome
Se ódio, tristeza, dor sem fim
Que importa? Se da vida me levou
a alegria de pensar que era sim
Para sempre o amor que me jurou