Na taça de vinho
Seu mundo agora cabe
Bem na taça de vinho
E agora que estás sozinho
Esse vinho te conta tudo
Em telepatia, nos goles absurdos
Na taça de vinho
O segredo se vai com medo
E agora que estás sozinho
Entendes melhor o teu enredo
Nos goles violentos, não existe carinho!
Mesmo sendo doce vem de causa amarga
Pensamento ebulindo, no ácido que bebes
Processa assim o doce no passado que condensa
No passado que envenena, o presente, agora é ausente
E nada ébrio de sente, senão a taça de vinho,
Que seguro aqui, sozinho, e sendo ao mundo indiferente