E se ei de escurecer, que seja pois
como quem beija a noite a morrer...

 


 
Nem sempre os versos florescem primaveras
e por vezes me vejo na penumbra
com olhos mergulhados em soturnos tons

- Onda bravia que protege os pensamentos
de não queimarem à luz peregrina -
 
Sendo que sempre me atraiu subcutâneamente
esse pardo manto de mistérios e cadências,
onde mesmo tremendo ausências                    
                                 posso enfim me afogar ! 


Noite !
Porque quase tudo me encanta
e me desmancha quando o sol se põe...


Noite !
Porque entre meus instantes de pétala,

talvez seja essa a minha nuance favorita;
aquela que esconde as feridas 
dessa essência estrangulada !
Dessa vida amarga ! Dessa dor maldita...

 




 






 

Denise Matos


 
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 19/01/2014
Código do texto: T4656478
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