E se ei de escurecer, que seja pois
como quem beija a noite a morrer...
Nem sempre os versos florescem primaveras
e por vezes me vejo na penumbra
com olhos mergulhados em soturnos tons
- Onda bravia que protege os pensamentos
de não queimarem à luz peregrina -
Sendo que sempre me atraiu subcutâneamente
esse pardo manto de mistérios e cadências,
onde mesmo tremendo ausências
posso enfim me afogar !
Noite !
Porque quase tudo me encanta
e me desmancha quando o sol se põe...
Noite !
Porque entre meus instantes de pétala,
talvez seja essa a minha nuance favorita;
aquela que esconde as feridas
dessa essência estrangulada !
Dessa vida amarga ! Dessa dor maldita...
e por vezes me vejo na penumbra
com olhos mergulhados em soturnos tons
- Onda bravia que protege os pensamentos
de não queimarem à luz peregrina -
Sendo que sempre me atraiu subcutâneamente
esse pardo manto de mistérios e cadências,
onde mesmo tremendo ausências
posso enfim me afogar !
Noite !
Porque quase tudo me encanta
e me desmancha quando o sol se põe...
Noite !
Porque entre meus instantes de pétala,
talvez seja essa a minha nuance favorita;
aquela que esconde as feridas
dessa essência estrangulada !
Dessa vida amarga ! Dessa dor maldita...
Denise Matos