ARIDEZ
Não vigie pra me criticares...
Sinta do olhar a palavra em fomento,
Não critique faça importar,
Troque de lugar por um momento...
Seja você na outra pele,
Ah... Sinta do alheio a vida dele,
Quem sabe juntos regar o coração
Em lágrima enxugada em vele,
Na dor na mesma proporção.
O silêncio é sábio se a ação não se opor,
A dor, não faz calar o gemido...
Mas a palavra que machuca, faz gemer a dor,
Na pele o unguento faz o vagido,
Amenizando, curando o desferido...
E na paciência comedida
A tolerância transforma em brandura
Fazendo beijar o vínculo já exaurido.