Caixinha de decepções
A face se rasga em pranto invisível
para ninguém ver
os olhos se queimam entre olhares escondidos
atrás de sorrisos artificiais.
o toque ficou gélido
a pele tão mais pálida
seu calor se foi em plena noite
na manhã se faz um morto vivo
enterrando todos os sentimentos não realizados
se sente ás vezes sozinho
se senta sozinho ás vezes para assistir
assisti sozinho o seu reflexo no espelho se sentar...
sempre tão bom em mentir
sempre tão nobre ao sonhar.
brinda junto ao medo
que veio sereno a passos pequenos
junto ao tempo embrulhado em uma caixinha de decepções.