quente

Catarina deusa negra

Afrodite de carvão

Lava que escorre entre as pernas

Loucura, doçura, escravidão

De tuas entranhas, Catarina

Sinto a vulva mais generosa

E teu aperto me queima como brasa

Tuas coxas que me abraça

Que me consome

Tão quente é o néctar

que delas exalam,

rasga-me as vísceras

corta minha garganta

aperte-me contra o peito

que teu cheiro me lance

impiedoso nas ondas do mar

afunda-me em desalinho em

sentimento profundo e

perturbador...

a tu que sabes bela

esse poema

Tu que sabes amante

Esse poema

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 16/01/2014
Código do texto: T4652222
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