a nega que tenho
A nega que tenho
Me faz café
Lava minha rouba
Prepara a comida
E me faz cafuné
Me chama a todo Hora,
Me quer a todo instante
A nega fica no veneno
Quando saio com os camaradas
Sem o horário da volta
Fica enfezada
Longe dos meus braços
Não tem o que fazer
Não se sente mais amada
Mas quando ela sara
Da raiva incrustada
Vê que tudo foi engano
E a nega tudo esquece
E a gente se gruda
E conversa boa de prosa
Até que o dia amanhece
Ah, nega difícil!