UM DIA ENTRE TANTOS QUE VEM
Minha viagem
Bebida alccolica
De beijos
Começa
Variar
Tão logo aqueço
Seu calor em mim
Pese seu todo
Amor sobre
O que quer ser
Minha
Diga isso aos verões
Que saem por ai
Abra de verdade suas
Pernas
Que de verdade
Sem forçar
Para ver entrar
Meu todo adentro
Sinta liga
Choque delira
Inteiro contato
Antes um fato
Escondido num permitido
Vasto lugar ao centro
Peça então perdão
Não vacile
Não brigo
É verão em alta noite
entra madrugada
Acordo ao lado ainda me beija
Serenata de nús
Abraçados
Música de dedos
Tocar um violão
De ventre pedindo
Desça devagar que assim seja
Num banho
Espumado
Champagne de pele
Vacina se insere
Volúpia caminha
Percebo esta verdade num sorriso.