Se não dormir agora...
®Lílian Maial
Eu vi a dor da poesia no outro lado da face,
onde as certezas se estremecem e o aceno entristece.
A ideia de inexistir, o olhar de ontem,
um reles nome.
Eu vi a criança de volta aos braços da mãe
depois de tantos anos,
ou foi há pouco?
É tudo o que sobra ao longo do tempo.
Eu vi teu rosto marcado de ruas,
teus olhos de sombra,
que me perseguem no sono
feito coisa que é para ser.
Era apenas para brincar de roda,
dar as mãos e sorrir,
ir no tororó, beber água e voltar.
E, no entanto, estendes a mão e os olhos,
secos de luas,
em gritos de mordaça.
E nada mais quero ver.
®Lílian Maial
Eu vi a dor da poesia no outro lado da face,
onde as certezas se estremecem e o aceno entristece.
A ideia de inexistir, o olhar de ontem,
um reles nome.
Eu vi a criança de volta aos braços da mãe
depois de tantos anos,
ou foi há pouco?
É tudo o que sobra ao longo do tempo.
Eu vi teu rosto marcado de ruas,
teus olhos de sombra,
que me perseguem no sono
feito coisa que é para ser.
Era apenas para brincar de roda,
dar as mãos e sorrir,
ir no tororó, beber água e voltar.
E, no entanto, estendes a mão e os olhos,
secos de luas,
em gritos de mordaça.
E nada mais quero ver.