Estática....
Vivo assim,
A ouvir teu silêncio sem fim,
Me dizendo pra esquecer,
Nunca irá perceber... nada sou sem você...
Agonia infinita essa distância,
Nada que faço tem importância...se não vês...
Esse maldito silêncio, meu martírio,
Na mente onde lucidez é por um fio...
Grita a sua indiferênça...
A dor que de mim se alimenta, deixa como sobra,
Uma figura desbotada, semimorta...
Assim permaneço,
Esqueço de mim,
De você não esqueço,
Não há fim pro recomeço...
Estática,
Entre meu mundo e o seu,
Onde a razão se perdeu,
Noites são dia,
Dias são noite,
Perdida neste universo,
Só meu...