Em tempos medievais
Ah, pudéssemos nós voltar no tempo, escolheria,
Por certo, a era medieval, era repleta de encantos,
Quando, por amores, se vivia e também morria,
Enlevado pelas artes, pela poesia e pelo canto.
Ao te mirar, pudica, envolta em comprida saia,
A esconder teu corpo lindo e, por fim, incontida,
A agraciar-me com recatado beijo entre a alfaia,
Ao ver-me partir, talvez, em mais uma despedida.
Em meu braço ostentaria as cores de teu lenço,
Que ali amarraste para que jamais de ti olvide,
De onde emana teu perfume e sabor, ora penso,
Que me protegerá a cada momento de minha lide.
Soberbos, em meu cavalo branco, à garupa contigo,
Em busca de nossos recônditos recantos, iríamos,
teu corpo alvo, virgem, cobriria de beijos e, comigo,
voarias de volta ao presente, onde nos amaríamos.
Ah, pudéssemos nós voltar no tempo, escolheria,
Por certo, a era medieval, era repleta de encantos,
Quando, por amores, se vivia e também morria,
Enlevado pelas artes, pela poesia e pelo canto.
Ao te mirar, pudica, envolta em comprida saia,
A esconder teu corpo lindo e, por fim, incontida,
A agraciar-me com recatado beijo entre a alfaia,
Ao ver-me partir, talvez, em mais uma despedida.
Em meu braço ostentaria as cores de teu lenço,
Que ali amarraste para que jamais de ti olvide,
De onde emana teu perfume e sabor, ora penso,
Que me protegerá a cada momento de minha lide.
Soberbos, em meu cavalo branco, à garupa contigo,
Em busca de nossos recônditos recantos, iríamos,
teu corpo alvo, virgem, cobriria de beijos e, comigo,
voarias de volta ao presente, onde nos amaríamos.