Efêmero

Não há lugar que alcanço

A humanidade passa

Eu mais rápido

Eu num sopro

Já não existo, já não existes

Daqui a pouco

Serão. Serás. Outro igual.

Seguimos no mundo

Com a esperança

De algo inalcançável.

Estamos sempre à beira

Dos sonhos.

O que será essa vida?