Liberdade

Me alegro com a novidade de usar palavras que formam intenso emaranhado. Anseio em conquistar profundamente a liberdade de poder me expressar em uma escrita. Tenho sensações e pensamentos, que vão além do meu querer, me tornando insana sem nenhum sentido. Estou sozinha, eu e minha liberdade. Essa liberdade é tamanha que pode escandalizar o primitivo, e sei que essa plenitude é sem fronteira perceptível. Esta minha capacidade de viver os momentos de forma intensa e sonhadora cerca-me por algumas ervas daninhas a invadirem todo meu ser, com a intensão de devorar-me sucumbir-me, até não restar nada. Sigo adiante, corro, grito, me liberto de mim mesma, do meu querer, do meu sentir, do meu desejar de modo intuitivo, e sem procurar uma ideia justa: sou mulher. E não me indago sobre os motivos que me levam a agir assim. Mergulho no êxtase da quase dor de uma intensa alegria, e para me enfeitar nascem entre os meus cabelos conchas corais.