UIVOS DO CORAÇÃO
Para que escrever poemas
com o hálito do vento,
se o eco dos meus lamentos
se perdem na escuridão?
Para que tentar sorrir
com os versos da poesia,
se ela rejeita as fantasias,
dos meus prostituídos sonhos?
Para que fingir navegar
no frágil barco da ilusão,
se ele tem medo de atracar,
no ancoradouro da paixão?
Para que ter compaixão,
dos uivos silentes do coração,
se ele já nasceu escravo
das veleidades do amor?
Recife,25/03/2007
Zena Maciel
http://geocities.yahoo.com.br/zenainversos/index.htm