Enclausurado
Porque ora passeias sobre as pedras deste claustro
Em que me enclausurei, demente, em pleno fausto,
A aguardar, somente, que me desses e me devolvesses,
Mesmo em menor escala, o amor que te dei, por vezes,
Hoje, passeias por estas masmorras que me confinam,
Contido pelos grilhões que meus pulsos tolhem e minam,
Em mim, até mesmo a esperança deles me desvencilhar
E voltar ao mundo, refeito em paixões e de novo amar.
Prisioneiro deste amor, contido em meu próprio mundo,
Nem mesmo mais me resta a vontade de, vagabundo,
Vagar em busca de outro amor que suprima e substitua
Tua imagem que me persegue por onde vá ou ande, nua.
Deitado em meu catre onde me cubro com meras enxergas,
Sem o calor de teu corpo que me agasalhava, não enxergas
Que definho e, sequioso do néctar de teu corpo, peço socorro,
Pois, ao dele me privares, a cada instante, distante, morro.
Porque ora passeias sobre as pedras deste claustro
Em que me enclausurei, demente, em pleno fausto,
A aguardar, somente, que me desses e me devolvesses,
Mesmo em menor escala, o amor que te dei, por vezes,
Hoje, passeias por estas masmorras que me confinam,
Contido pelos grilhões que meus pulsos tolhem e minam,
Em mim, até mesmo a esperança deles me desvencilhar
E voltar ao mundo, refeito em paixões e de novo amar.
Prisioneiro deste amor, contido em meu próprio mundo,
Nem mesmo mais me resta a vontade de, vagabundo,
Vagar em busca de outro amor que suprima e substitua
Tua imagem que me persegue por onde vá ou ande, nua.
Deitado em meu catre onde me cubro com meras enxergas,
Sem o calor de teu corpo que me agasalhava, não enxergas
Que definho e, sequioso do néctar de teu corpo, peço socorro,
Pois, ao dele me privares, a cada instante, distante, morro.